2 de nov. de 2011

PONTO DE TECER POESIA (2)



Balanceia,
balanceia,
sereia
renda do mar.
Tua cauda é uma teia
onde os fios
das histórias
os sonhos
vão enfeitar.
Tua rede é o oceano
que balanceia
em sereia.
Um peixinho foi,
voltou,
depois disse para mim:
- A teia do mar imenso,
eu penso
não ter
um
fim.



Sylvia Orthof

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